sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vasos de Honra


Certo dia, um rei chamou o seu mais confiável servo e lhe disse:
– Vou oferecer um grande banquete neste palácio daqui a um mês. Quero que você compre os dez mais bonitos e requintados vasos que encontrar, para iluminar o majestoso ambiente que criei. Pago o preço que for!
O servo saiu da presença real e, depois de mais de vinte dias de exaustiva procura, trouxe de um país distante dez vasos de ouro 24 quilates, ornamentados com oito tipos de pedras preciosas.
O rei, assim que os viu, exclamou:
– Formidável! Estes vasos são dignos do Rei!



Pediu ao servo então que colocasse pavio e óleo dentro de cada um deles. Vendo os vasos acesos, o semblante do rei mudou:
– O que é isso? Essas pedras não brilham! Esse ouro está fosco! A luz é pouca! O salão está escuro...!
Desesperado, virou-se para o servo e gritou:
– E agora? O banquete é amanhã! Jogue fora esses vasos e me arranje outros! Seu futuro depende dessa luz...
Cabisbaixo, o servo guardou os vasos no depósito e se encaminhou até o jardim do palácio para chorar. Ali, um dos mendigos sustentados pelo rei lhe deu um conselho.
Enfim, chegou a hora do banquete. Na mesa, monarcas e autoridades de vários reinos. No canto da sala, músicos e dançarinas. Quando o rei adentrou na sala, virou os olhos para as paredes, antes de mais nada. Mostrava-se preocupado... Nos cantos delas, dez vasos de barro descansavam.


O rei arregalou os olhos, fitou o servo e... sorriu. A luz estava refulgente! E a sala, nunca tão iluminada! O rei, satisfeito, brindou a inteligência do servo.

*          *          *          *          *

A Bíblia nos diz que Deus envia o Espírito Santo ao coração do homem que crê no Seu Filho Jesus como Salvador1. Fazendo desse coração a Sua morada, o Espírito transforma essa vida profundamente!2





Ah, SENHOR, que privilégio!! O que em nós era hipocrisia vira verdade3. O que era impureza, cristal4. O que era egoísmo, bondade5. O que era dente por dente, perdão6O que em nós estava torto se endireita7... O que em nós estava morto vivifica8!
            Esse novo caminho – tão difícil – é belíssimo9! É um caminho de renúncias contínuas10; mas também de graça e amor11! É um caminho que gera paz e esperança ao coração12! É o caminho da alegria permanente, não da felicidade fugaz13.
Um vaso que vive para si mesmo não é um vaso, ainda que sua aparência seja bela como o ouro ou que suas pedras sejam preciosas. O vaso nasce para ser um utensílio, um instrumento, um meio de servir a outros. Por isso, tem a boca aberta para receber, o bojo abaulado para armazenar e a asa firme para derramar.


Da mesma forma, o vaso que recebe de Deus o Espírito Santo não vive mais para exibir a sua beleza ou méritos, tampouco pode guardar apenas para si o que lhe foi dado14. Antes, vive para refletir a Luz de Deus que tem dentro dele15...

       Daqui a cem anos, tudo o que conquistamos, construímos, compramos ou adquirimos não mais terá nenhum valor16. Os dias do homem – diz a Escritura – são como a sombra que passa17. Porém aquelas pessoas que, por intermédio de nós, conhecerem o amor de Deus e o que Ele fez através do Seu Filho terão as suas vidas mudadas para sempre18!

            Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o Meu nome... – disse Deus sobre Paulo um dia19.

Assim como ele, também podemos ser vasos de honra, santificados e úteis para a glória do SENHOR20.


          Afinal, se o nosso futuro depende dessa Luz21, que será do futuro de quem não tem Jesus22?


                                     Pablo Bernardes


Referências bíblicas que embasam o texto:

1) João 3.5; Romanos 8.16 e 17
2) Tito 3.4-7; Jeremias 18.4; Isaías 64.8
3) João 1.17 e 14.6
4) 1 Tessalonicenses 4.7; 1 Timóteo 4.12
5) Salmo 23.6; Efésios 5.8-10
6) Salmo 130.4; Efésios 4.32
7) Provérbios 3.6; Isaías 26.7; Lucas 3.4-6
8) Efésios 2.4-7; Colossenses 2.13-15; 2 Coríntios 5.17; Efésios 2.1
9) Salmos 16.11a e 18.30; Provérbios 4.18
10) Salmo 51.17; Mateus 10.38-39
11) João 1.14; Romanos 5.20; João 15.13; Efésios 3.17-19
12) João 14.27; Efésios 2.14-16; Jeremias 17.7; 1 Pedro 1.3-5
13) Salmos 4.7, 16.8-9 e 16.11b
14) João 3.30; Mateus 25.14-30; Colossenses 3.17
15) Mateus 5.14-16; 1 Coríntios 6.19-20; 2 Coríntios 4.7
16) Eclesiastes 1.3 e 2.11; Mateus 6.19-21
17) Salmo 144.4; Tiago 4.14; 1 João 2.17
18) Marcos 16.15-16
19) Atos 9.15
20) 2 Timóteo 2.21
21) João 5.24; 6.40 e 57
22) João 3.16 a 18 e 8.12


sábado, 22 de dezembro de 2012

O Natal do Coração de Deus


É noite de Natal. Em meio à luz das estrelas, muitas outras, coloridas, enfeitam casas e árvores. Famílias se reúnem e trocam presentes; gentilezas e carinhos renascem. Este é o clima feliz que ronda nossas vidas todo fim de ano.

Mas não nos esqueçamos do menino Jesus... – lembra alguém da família, antes de abrir o champanhe.

Todos concordam, elevam a Deus uma prece, abraçam-se novamente e olham para o pernil que está esfriando.



É assim que fazemos, muitas vezes. Mas será que esse é o Natal do coração de Deus?

Segundo a Palavra Dele, desde os primórdios da humanidade, Deus vem prometendo o nascimento do Seu Filho1. Muito mais que para uma ocasião festiva, Jesus viria solucionar o problema do pecado e reaproximar o homem de Deus2. Portanto, o maior presente de Natal foi dado pelo Autor da vida a nós!

E, embora Ele merecesse toda a pompa e honra dignas de Quem é, o nascimento Dele foi humilde3: numa cidade desprezada, sem assistência médica, sem conforto algum. Seus colegas de enfermaria foram algumas ovelhinhas e muito mau cheiro. Ele foi colocado numa estrebaria.



Naquele tempo, uma estrela diferente foi vista no céu. Estrela que guiou os passos de magos do Oriente até Jesus (a Bíblia não diz que eram três nem que eram reis)4. Ao encontrarem o menino, presentearam-no com ouro, incenso e mirra5.

O ouro, símbolo de nobreza, tipificava o anúncio da chegada do grande Rei, não apenas sobre Israel mas sobre toda a humanidade6. O Rei da justiça verdadeira7, do amor incondicional8, da paz de espírito9, da verdade absoluta10, da misericórdia sem fim11...

    O incenso simbolizava o anúncio da chegada do grande sacerdote. Os sacerdotes eram pessoas ungidas por Deus que recebiam as petições do povo e as apresentavam a Ele, queimando incenso – símbolo das orações12. Além disso, os sacerdotes ofereciam os sacrifícios que purificavam o povo dos seus pecados13Esse ritual tipificava o sacrifício voluntário e definitivo do Cordeiro de Deus pelo homem14.

A mirra simbolizava o anúncio da chegada do grande profeta, O qual não apenas previu a Sua morte e ressurreição15, como entregou a vida em favor de quem muito amava16! A mirra é uma resina colhida através de fissuras abertas em uma árvore. Da mirra se faz medicamentos e perfumes. Jesus também precisou ser machucado para que o Seu perfume exalasse pelo mundo e curasse tantas outras feridas17.

O que Deus quer de nós então? Qual o Natal segundo o Seu coração?

Deus quer de nós, continuamente: ouro, incenso e mirra.

– Ouro, incenso e mirra?



O ouro que Deus quer de nós é principalmente o reconhecimento de que Ele é o nosso Senhor, o nosso Rei, a autoridade maior sobre nós, Aquele que dirige os nossos passos, supre às nossas necessidades e nos guia pelas veredas em que devemos andar18.
        
          O incenso que Deus quer de nós é principalmente o reconhecimento de que Ele é o nosso Mediador, o único caminho que nos leva a Deus, Aquele através de Quem as nossas orações chegam ao Pai com aroma suave. Por isso oramos em nome Dele19.

A mirra que Deus quer de nós é principalmente o reconhecimento de que Ele é o nosso Salvador, o nosso Redentor, Aquele que trocou a Sua glória no Céu à destra de Deus pelo sofrimento esmagador que viveria na Terra, a fim de nos resgatar dos nossos pecados20.

– Glória a Deus nas maiores alturas e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem! – proclamou um anjo de Deus a pastores de Belém, anunciando o nascimento de Jesus21. E disse ainda: – Não temais: eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor22.

Salvador: mirra. Cristo (“Ungido”): incenso. Senhor: ouro.

Este é o Natal do coração de Deus, segundo a Sua Palavra. Que todos os dias, não somente no final de cada ano, Jesus seja verdadeiramente para cada um de nós o que Ele foi para aqueles pastores e magos!



                                    Pablo Bernardes


Referências bíblicas que embasam o texto:

1) Gênesis 3.15
2) Efésios 2.13-16
3) Lucas 2.6-7
4) Mateus 2.1,2 e 9
5) Mateus 2.11
6) Daniel 4.3
7) Salmo 23.3; Romanos 14.17
8) João 3.16; Romanos 8.35-39
9) Isaías 9.6; João 14.27
10) João 1.17; 1 Coríntios 13.6
11) Salmos 23.6, 57.10 e 100.5
12)  Êxodo 30.1 a 10; 2 Crônicas 26.18
13)  Levítico 1 a 7
14)  Hebreus 10.11-12; João 1.29; Efésios 5.2
15) João 2.18-22
16)  João 6.51
17) Isaías 53.5
18) Filipenses 4.19; Provérbios 16.1; Salmo 23; Romanos 14.9; Isaías 41.4
19)  Hebreus 8.6; Romanos 8.34; Colossenses 3.17; 1 Timóteo 2.5; João 14.6
20)  Filipenses 2.5-11; 1 João 4.10 e 14
21)  Lucas 2.14
22) Lucas 2.10-11


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O que o Dinheiro não Compra


           Era uma noite cinzenta. Ali, no leito de morte, o pai aguardava a sua hora de partir. Triste final o daquele ex-milionário: que lhe restou? Seus amigos o esqueceram; sua família o abandonara; seus luxos e mordomias evaporaram junto ao seu dinheiro. A única pessoa que ainda lhe dava certa atenção era o seu colega de quarto.

– Será que você pode levantar o meu leito um pouco mais? – pediu a esse colega naquele dia.
                – Claro que sim...
– Obrigado por me ajudar... Se eu ainda tivesse dinheiro, lhe pagaria pela sua generosidade.

Nessa hora, o homem da cama ao lado se achegou àquele pai, fitou-o nos olhos e disse:

– Aprenda, meu caro: nem tudo nessa vida é comprável! Aliás, quase sempre o que compramos é fútil, ou descartável, ou perecível...
– É... – lamentou o triste pai. – Acho que investi a minha vida toda em supérfluos. Agora estou sozinho...”


*          *          *          *          *

          A Bíblia nos aconselha, desde o início dos tempos, a lutar pelo nosso sustento, mesmo sabendo que até isso é Deus Quem nos dá1.

Por outro lado, ela nos ensina a não nos fatigarmos com outras coisas mais2...

O próprio Jesus nos alertou a investirmos naquilo que tem valor maior, duradouro, eterno. Não nos tesouros da Terra, onde a traça e ferrugem corroem, e onde os ladrões escavam e roubam... Mas nos tesouros do Céu3!

O apóstolo Paulo complementou agumentando que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da 4.



Jesus e Paulo têm razão. O dinheiro compra uma cama, mas não compra o sono... Compra remédios, mas não compra saúde... Compra uma mansão, mas não compra um lar... O dinheiro compra refúgios, mas não compra paz... Compra flores, mas não compra a primavera... Compra bajuladores, mas não compra amizades... Compra companhias, mas não compra amor!

Na verdade, as melhores coisas desta vida – as mais preciosas – nenhum dinheiro consegue comprar. Estão em Deus, e Ele nos dá cada uma delas – acreditem! – DE GRAÇA5.

Ah, que Deus maravilhoso! Um Deus que não se vende pelas migalhas que podemos Lhe oferecer! Um Deus que nos oferta muito mais do que merecemos5! Um Deus que é a fonte da sabedoria6, perdão7, fé8, refrigério9, esperança10...

Ele nos dá o Seu próprio Espírito quando cremos no Salvador Jesus11... E o Espírito Dele, em nós, gera um fruto de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio12.

Mais do que isso, esse Deus nos dá um presente maior que tudo nesse mundo: a vida eterna13!!



O dinheiro compra um belo túmulo, mas não salva ninguém da morte! E, depois dela, o que o dinheiro pode comprar14?


                                             Pablo Bernardes


Referências bíblicas que embasam o texto:

1) Gênesis 2.15 e 3.19; Provérbios 10.3 e 12.11; Salmo 104.14; Mateus 6.11
2) Eclesiastes 1.3, 2.11 e 3.9; Isaías 55.2a; 1 Timóteo 6.7-8
3) Mateus 6.19-34
4) 1 Timóteo 6.9-11
5) Salmos 84.11 e 34.8-10; João 3.27; Isaías 55.1; Mateus 7.11
5) Salmo 116.12; Romanos 8.32
6) Tiago 1.5; Provérbios 2.6
7) Salmo 103.3a, Mateus 6.12
8) Atos 3.16b
9) Salmo 23.3a
10) Salmo 39.7
11) João 3.5 e 14.25-26; Gálatas 4.6
12) Gálatas 5.22-23
13) Romanos 8.11; João 3.36 e 10.28a
14) Mateus 16.26a; João 11.25


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

De Volta ao Lar


Era um tarde de outono. Assim como as folhas, que caíam tristes das árvores, estava aquele pai. É que alguém vinha dele se despedir.

– Tem certeza de que quer ir, meu filho?

– Sim, pai, preciso conhecer outros mundos... experimentar outras sensações... me aventurar um pouco... Quero aproveitar a juventude e a vida! Um dia eu volto, não se preocupe... – disse o filho, decidido.

– Você quem sabe... Mas nunca se esqueça de que as melhores alegrias não estão lá fora.

Ainda assim, aquele rapaz, cheio de energia, ideias e ambições, jogou-se no mundo. Provou mulheres, luxos, vícios... Fez o que seu coração pedia. Sua felicidade foi se ligando aos prazeres que consumava e, por isso, ele nunca se satisfazia... nunca se pacificava.

Com o tempo, construiu um coração cada vez mais solitário, egoísta e hipócrita. Tudo lhe era descartável: as amizades, os amores, os sentimentos. Até que se cansou e resolveu voltar.

Quando se aproximava de casa, ouviu a voz do seu pai, serena, a cantar assim:

"Onde estás, filho meu?
              se aqui tudo é teu:
              os rebanhos, o pão,
              esse meu coração!

 Aonde vais, meu amor?
             Por que buscas a dor,
             se aqui no teu lar
             nada vai te faltar?!"

Então o filho entrou em casa, envergonhado e arrependido. Fixou os olhos no seu pai, sem ter certeza de como seria tratado. Mas aquele que verdadeiramente o amava abriu seus braços para recebê-lo de volta!

 – Seja bem-vindo, meu filho!



*          *          *          *          *

A Bíblia nos diz que, pela fé em Cristo, nos tornamos filhos de Deus1. Como filhos, somos herdeiros das promessas e da provisão do nosso Pai2.

 Por que muitas vezes, então, trocamos o Seu grandioso cuidado e carinho por aventuras e experiências que apenas nos trarão prazeres fugazes ou dor3? Por que nutrimos ambições e vaidades, se, no fundo, sabemos que elas são vazias4? Por que em alguns momentos optamos por fugir Daquele que só quer o nosso bem5?

 Ah, filhos pródigos6! Quantas vezes precisamos encontrar o fundo do poço para olharmos pro Céu7!



 Existem verdadeiras delícias nesta vida: um cafezinho no meio de um expediente de trabalho... uma massagem nos pés... uma risada espontânea... um gol aos 45 do segundo tempo... um bom almoço de domingo... um banho quente no inverno... uma viagem a passeio...

 Mas uma das maiores delícias – talvez a maior – é a volta pra casa. De onde quer que venhamos, a volta pra casa é um prazer imensurável! E, quando reconhecemos os nossos erros e pecados, e ouvimos a voz serena do nosso Pai a cantar no nosso coração, temos a certeza de como seremos tratados8. Porque Aquele que verdadeiramente nos ama abriu Seus braços um dia para nos receber de volta9!




Esses braços... ainda estão abertos10!


                  Pablo Bernardes




Referências bíblicas que embasam o texto:

1) Gálatas 3.26
2) Romanos 8.17
3) Lucas 15.13
4) Eclesiastes 1.3 e 2.11
5) Jonas 1.3
6) Lucas 15   
7) Salmo 51
8) Jeremias 29.12-13
9) Mateus 20.28; 1 Timóteo 2.5-6
10) João 6.35; 14.1-6


domingo, 28 de outubro de 2012

Pai Nosso


Pai Nosso1 que estás nos céus, santificado seja o Teu nome nas nossas vidas: no nosso agir, no nosso falar, no nosso pensar2... Sim, que o Teu nome seja exaltado em cada fôlego nosso!3

Venha o Teu reino... Um reino de bondade, justiça, verdade, misericórdia, perdão, amor4...

Seja feita a Tua vontade, não a nossa5. Porque Tu conheces todas as coisas6 – até o futuro7 e o nosso interior8 – e sabes o que é melhor para cada um9, assim na Terra como no Céu;

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, tanto o que sustenta o nosso corpo10, quanto o que alimenta a nossa alma11...

E perdoa-nos as nossas ofensas – são tantas, SENHOR12! –, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, pois o perdão é uma expressão do nosso amor a Ti13; da nossa gratidão pelo preço que pagaste por nós naquela cruz14!

E não nos deixes cair em tentação, porque isso mancha a nossa comunhão com o SENHOR15 e nos impede de desfrutarmos o Teu maravilhoso carinho...

Mas livra-nos do mal, a fim de que vivamos para o Teu louvor16!

Pois Teu é o reino, o poder e a glória... a honra17, a sabedoria18 e a salvação19... para sempre,

Amém!

  
                                     Pablo Bernardes




Referências bíblicas que embasam o texto:

1) Mateus 6.9-13; Lucas 11.2-4
2) Filipenses 4.8; 1 Tessalonicenses 5.23
3) Colossenses 3.17; 1 Pedro 4.11
4) Mateus 5 a 7
5) Salmos 25.4-5 e 143.10
6) Hebreus 4.13
7) Apocalipse 1.1 e 19
8) Salmos 139.1-4 e 44.21; 1 Reis 8:39
9) Salmos 31.3 e 119.105; Jeremias 29.11
10) Mateus 6.31-33
11) Mateus 4.4; 2 Timóteo 3.16-17; João 4.34
12) Salmo 51.3; Isaías 59.12
13) Lucas 7.47; Colossenses 3.12-14
14) Efésios 4.32
15) 1 João 1.6-7; 1 Coríntios 1.4-9
16) Salmo 34.1; Hebreus 13.15
17) Apocalipse 7.12; 1 Timóteo 1.17
18) Apocalipse 7.12; Provérbios 1.7a
19) Apocalipse 7.10; Salmo 3.8

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A Mais Bela Canção da História

       
       Enfim, chega o dia: aquela sexta-feira1! Por séculos anunciada2... A todas as gerações prometida... O palco está montado e preparado.

        O Maestro – Deus3. O Executor da canção – Seu Filho4. A plateia, nós – a humanidade5.

        O Filho entra: Seu semblante é triste, de muito sofrer6. Homem que sabe o que é padecer7. Fita a plateia, mas guarda silêncio8.

        O Maestro, que sempre esteve a postos, faz os primeiros movimentos com as mãos. O Filho Lhe obedece9, vibrando as cordas do violino.

        A música é triste, muito triste... mas bela, tão bela! Apesar disso, alguns da plateia zombam do Músico10. Outros O observam atônitos! Vários choram11...

         A canção persiste e vai ganhando notas cada vez mais agudas. O esforço de Quem toca é exaustivo! Sua fisionomia, decaída12...

            
         Sem parar de tocar, pede água13. Então alguém encosta uma esponja com vinho e fel na Sua boca, para lhe diminuir o sofrimento14. Mas o Músico rejeita aquela mistura15.

        A melodia continua... firme e penetrante! Muitos nessa hora conversam, brincam com os seus celulares, contam histórias e piadas... Alguns, usam a solenidade para namorar ou fechar negócios de trabalho. Outros, que esperavam um espetáculo diferente, insultam o Músico16 e saem do teatro.

            Mesmo irado com tamanho descaso, o Maestro continua a reger o Violinista, que, nesse instante, olha para Ele e pede com as notas que toca: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem17.”

          Vários compassos seguem, e o Violinista vai perdendo as forças... Sua concentração é admirável. Seu sacrifício também18. Em nenhum momento, tira os olhos do Maestro. Em nenhum instante, foge das notas que estão na partitura. Sua obediência é perfeita19!

           Minutos depois, o Dono do violino grita algumas palavras20, abaixa a cabeça devagar e fecha os olhos. Sua respiração se fragiliza... até cessar21. A plateia se cala de repente! As luzes do teatro escurecem de uma vez22!

           Assustadas, as pessoas se levantam e se retiram, reclamando23... Um dos chefes da segurança, vendo o que aconteceu conclui: “verdadeiramente este homem é o Violinista prometido24!” Depois vai embora. Ficam ali no teatro apenas o Filho, sem vida, e o Maestro, ainda regendo a canção que não terminou...

         *          *          *          *          *

         Manhã de domingo25. A madrugada cede seu trono ao Sol. As mãos do Maestro se movimentam, mas a música, que era triste, agora é incrivelmente alegre, forte, melodiosa! Parece uma sinfonia!

        Alguns conseguem ouvi-la... E voltam ao teatro, onde choram de emoção! Mas quando reencontram o Violinista...

      Ah!! Como se alegram26! E tocam Nele27! E gritam jubilosos: “Onde está, ó morte, a tua vitória28? O Meu Redentor vive29!”

            
        Essa foi a canção do Calvário30! Regida pelo Criador31! Executada por e em Jesus32! Uma canção prometida durante séculos33! E composta pelo Maestro Deus para o público homem34!

          Essa foi a canção do Amor Maior35! A mais triste! A mais incrível! Muda a vida de quem a compreende36! Dá vida a quem a recebe37! Por isso, essa foi também a mais bela canção da História!!

                       

                                         Pablo Bernardes


Referências bíblicas que embasam o texto:

1) Mateus 26.2
2) Gênesis 3.15 e 12.3b; Êxodo 12; Números 21.4-9; Salmo 16.10; Salmo 22; Isaías 53
3) João 3.16 e 5.37
4) João 3.17
5) 1 João 4.14
6) Lucas 22.44
7) Isaías 53.3
8) Isaías 53.7
9) João 6.38 e 5.30
10) Marcos 15.17-19
11) Lucas 23.27-28
12) Isaías 52.14 e 53.2
13) João 19.28
14) Marcos 15.23
15) Mateus 27.34
16) Marcos 15.29-32
17) Lucas 23.34
18) Efésios 5.2
19) Filipenses 2.5-8; Hebreus 5.8
20) Mateus 27.50
21) Lucas 23.46
22) Mateus 27.45; Lucas 23.44
23) Lucas 23.48
24) Mateus 27.54; Marcos 15.39
25) Lucas 24.1; Mateus 28.1
26) João 20.20; Lucas 24.41
27) Lucas 24.39; João 20.27-28
28) 1 Coríntios 15.55
29) Jó 19.25a
30) Lucas 23.33
31) Isaías 53.10
32) Romanos 8.32
33) Romanos 15.8-9; 2 Coríntios 1.20
34) Efésios 2.4-10
35) João 15.13; Romanos 5.8; 1 João 4.9-10
36) João 3.5; 2 Coríntios 5.17
37) Efésios 2.1 e 5; Colossenses 2.13; 1 João 5.11