Basta que o dia amanheça, e algumas flores do jardim fixam seus olhos nos raios do Sol. Assim permanecem até à tardinha: concentradas. Nenhum outro atrativo é capaz de tirá-las daquele brilho maior! daquele brilho melhor!
Onde estão os nossos olhos? Nos caminhos que escolhemos? Nas riquezas que ajuntamos? Nas sementes que plantamos?
Onde está o nosso coração? Nos amores? Nos prazeres? Em nós mesmos?
– (...) porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração – disse Jesus certa vez, sabendo do que falava.
Durante a Sua vida aqui, Ele não desviou os olhos do Seu Astro Rei. Por isso hoje podemos enxergar o brilho do amor de Deus através do reflexo de Cristo. Que preciosidade! Que privilégio!
Quanto a nós, dois caminhos nos restam: vivermos como os rastejadores, cujo ventre está nas veredas desta vida e cujos olhos não conseguem se erguer o bastante, ou sermos como os girassóis.
Um dia, pelo tanto que nos ama, Deus mandou o Seu filho como a Luz deste mundo. Jesus deu conselhos, deu o exemplo, deu a vida por nós. A Sua luz permanece tão visível quanto a luz do Sol. E, para que a reflitamos, precisamos firmar o nosso viver no Seu amarelo-Vida! Um amarelo muito mais brilhante e precioso do que o ouro! Muito mais bonito do que todas as outras cores do jardim!
Pablo Bernardes
(18/07/2012)
(18/07/2012)
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